quarta-feira, 5 de junho de 2013

Admirável Mundo Novo - São 6,4 bilhões de conexões móveis 05/06/2013


O total de conexões móveis no mundo atualmente já é de 6,4 bilhões, segundo estimativa da Ericsson divulgada nesta segunda-feira, 3, mas ainda há bastante espaço para crescimento.

 
Tabelas do Ericsson Mobility Report June 2013

Com edição da TELETIME

O total de conexões móveis no mundo atualmente já é de 6,4 bilhões, segundo estimativa da Ericsson divulgada nesta segunda-feira, 3, mas ainda há bastante espaço para crescimento. Somente no primeiro trimestre de 2013 foram 130 milhões de adições líquidas, com destaque para a China, com 30 milhões de novas conexões no período, e países como Índia e Indonésia, ambos com mais de 10 milhões cada. O total de assinaturas no mundo cresceu 8% em relação a 2012 e 2% em relação ao último trimestre do ano passado, chegando a um total de nove bilhões de acessos até o final de 2018, na previsão da fabricante.
O estudo destaca que o Brasil adicionou cinco milhões de novos acessos móveis no período, mas, de acordo com dados da Anatel (que reúne informações reportadas pelas próprias operadoras), foram apenas 1,79 milhão de adições líquidas no País no primeiro trimestre. Mesmo considerando os dados mais atualizados, de abril, o resultado não passa de 2,3 milhões de novas conexões desde janeiro (total de 264,55 milhões). A discrepância acontece porque a Ericsson utiliza uma estimativa baseada em informações reportadas por operadoras, reguladores e "fontes externas", além da própria análise da companhia sueca. A previsão da vendor sueca é de que o mercado brasileiro tenha 330 milhões de acessos móveis daqui a cinco anos.
De qualquer forma, o estudo afirma que a América Latina é a quarta maior região em crescimento, com 13 milhões de adições líquidas, atrás da China (30 milhões), África (27 milhões) e resto da região Ásia-Pacífico (27 milhões). No total, a América Latina possui 695 milhões de conexões, atrás da Ásia-Pacífico (1,275 bilhão), excluindo a China que, sozinha, tem 1,147 bilhão; África (775 milhões) e Índia (716 milhões).
A penetração da telefonia móvel na maioria das regiões está acima de 100%, incluindo 114% na América Latina. Mas a taxa global acabou ficando em 90%, considerando que grandes mercados como China e Índia têm ainda baixa penetração, com 84% e 56% respectivamente.
Banda larga
O total de acessos de banda larga (definida pela Ericsson como conexões CDMA 2000 EV-DO, HSPA, LTE, Mobile WiMAX e TD-SCDMA) chegou a 1,7 bilhão no mundo, um crescimento de 45% em relação a 2012. A previsão da Ericsson diz que serão 4,5 bilhões de acessos por smartphone ao final de 2018.
A companhia destaca ainda o crescimento do LTE, com cerca de 20 milhões de novas adições no primeiro trimestre deste ano. Segundo a estimativa, 60% da população mundial terá cobertura LTE até dezembro de 2018, ou 2 bilhões de acessos. Na América Latina, o número de acessos subirá de 200 mil atuais para 95 milhões em 2018, aumentando a penetração de 5% para 50% no período.As conexões 2G (GSM/EDGE) tiveram por volta de 30 milhões de adições, enquanto os de 3G (WCDMA/HSPA) contaram com aproximadamente 60 milhões de novos acessos.
O estudo considera que há uma forte tendência de adoção de smartphones em todas as regiões, evidenciado pelo fato de que 50% das vendas de todo tipo de telefone foram de smartphones no primeiro trimestre de 2013. De todos os acessos, entre 20% e 25% estão associados a smartphones, "deixando espaço considerável" para ainda mais crescimento. A base total de smartphones totalizou 1,2 bilhão no final de 2012 e a previsão é de que chegue a 4,5 bilhões daqui a cinco anos.
 
Tráfego global de dados móveis crescerá 12 vezes até 2018
 
 
 
O tráfego de dados móveis no mundo dobrou entre o primeiro trimestre do ano passado e o mesmo período neste ano, segundo aponta o estudo de mobilidade da Ericsson divulgado nesta segunda, 3. Na comparação com os últimos três meses de 2012, o aumento foi de 19%, totalizando aproximadamente 1.500 Petabytes mensais, somando uplink e downlink, ao final de março deste ano. Mas a explosão ainda vai aumentar: graças ao grande consumo de vídeos em handsets, a expectativa da companhia é de que o tráfego de dados geral deverá crescer 12 vezes de 2012 até o fim de 2018, enquanto o serviço de voz continuará a registrar crescimento de dígito único no período.
O tráfego de vídeo será o grande responsável por esse volume de informação transmitido nas redes móveis, crescendo 60% anualmente até o final de 2018, quando será responsável por metade do tráfego móvel global. Isso inclui serviços over-the-top (OTT), como Netflix e YouTube, e comunicação, como Skype e Hangout; mas exclui grande parte do tráfego de compartilhamento de arquivos e de dados criptografados.
Em se tratando do consumo em aplicativos, o vídeo, que atualmente responde por 31% do tráfego móvel, deverá chegar a 46% em 2018. Por sua vez, a navegação pela Internet e o acesso a redes sociais deverão ser responsáveis por cerca de 10% cada do total do volume de dados em 2018. Considerando o tráfego em aplicativos, os percentuais serão de 10% e 9% daqui a cinco anos – queda em relação a 2012, quando a navegação da web foi responsável por 14% do tráfego, enquanto os sites de relacionamento ficaram com 10%.
A Ericsson diz que o tráfego por usuário é afetado "parcialmente" pelo tamanho da tela do device e pela resolução cada vez maior desses displays. O relatório afirma que, em média, um notebook gera cinco vezes mais tráfego do que um smartphone, com 2,5 GB/mês e 450 MB/mês, respectivamente. No final de 2018, a estimativa é de que sejam 11 GB/mês para computadores móveis e 2 GB/mês para smartphones.
Em tablets, o crescimento de dados nesses seis anos será de 40 vezes, com uma média anual de aumento de 85%. Esses dispositivos atualmente são responsáveis por 600 MB/mês de consumo de dados por usuário, taxa que deverá crescer para 3.100 MB/mês em 2018. É mais consumo do que o registrado em smartphones, que usavam 450 MB/mês em 2012 e deverão chegar a 1.900 MB/mês daqui a cinco anos.
Considerando somente o tráfego de voz, o aumento foi de 4% no comparativo anual. Os dados de tráfego não incluem DVB-H, Wi-Fi ou Mobile WiMAX, enquanto voz não inclui VoIP.

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