O número de desempregados na Espanha caiu em maio para 4.890.928 pessoas, com 98.265 deixando a situação, informou nesta terça-feira (4) em Madri o Ministério de Emprego e Seguridade Social.
Com esta queda, a terceira consecutiva depois de um pouco de alívio em março e abril, a cifra de desocupados registrados nos escritórios dos serviços públicos de emprego se mantém abaixo dos 5 milhões.
Desde maio de 2012, o desemprego atingiu 176.806 pessoas a mais, ao redor de 3,7%. Há um ano o desemprego crescia, em termos interanuais, em mais de meio milhão.
"Trata-se da maior redução do desemprego em um mês de maio (comparado às 30.113 pessoas em 2012)", sublinhou o Ministério em uma nota de imprensa.
"De fato, a média de redução do desemprego nos meses de maio desde 1997 tem sido de 54.450 (pessoas)", agregou a fonte.
Defendendo abertamente sua reforma trabalhista, aprovada em fevereiro de 2012 apesar do total repúdio popular, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, adiantou no sábado passado que os dados de desemprego de maio seriam "claramente esperançosos".
Rajoy defendeu sua política econômica, incluídos seus aspectos mais polêmicos, como os cortes nas despesas pública ou as mudanças introduzidas no mercado de trabalho que, segundo denunciaram os sindicatos, barateiam e facilitam a demissão dos trabalhadores.
Maio é um mês no qual normalmente o desemprego diminui, e dentro da série histórica, iniciada em 1996, só se observa um aumentou em maio de 2008 de um pouco mais de 15 mil pessoas.
O desemprego foi reduzido em todos os setores, especialmente no de serviços (18.637 pessoas a menos), seguido da construção (18.637), agricultura (9.405) e indústria (8.851), assim como no grupo que já estava desempregado, com 36 a menos.
O desemprego afeta 2.405.493 homens, depois da redução de 61.150 em relação a abril; e 2.485.435 mulheres, depois de 37.115 trabalhadoras terem saídos das filas do desemprego.
O Ministério de Emprego publica mensalmente os dados que obtém dos registros dos escritórios públicos de emprego.
Diante destas cifras, o Instituto Nacional de Estatística publica a cada trimestre o Questionário de População Ativa (EPA), que oferece uma análise mais completa do mercado de trabalho já que também considera as pessoas que não estão registradas nos escritórios de emprego.
De acordo com a EPA do primeiro trimestre de 2013, a Espanha terminou março com 6.202.700 desempregados, ao redor de 27,16% de sua população economicamente ativa.
Pela primeira vez na história do país, o número de trabalhadores na rua superou a barreira dos 6 milhões, pois no encerramento de dezembro era de 5.965.400 desempregados, equivalente a 26,02% da população economicamente ativa.
Fonte: Prensa Latina
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