Prefeitura cobra melhorias na iluminação e estuda realizar nova licitação para o fim do ano. Serviço é prestado pelo consórcio SP Luz desde outubro de 2011
por Redação RBA
São Paulo – Desde o
início deste ano, a prefeitura de São Paulo já reduziu em R$ 70 milhões
(20%) o valor pago ao consórcio SP Luz, cujo valor original era de R$
437 milhões. A medida faz parte de um conjunto de ações junto à
concessionária para a melhoria da iluminação pública da capital
paulista.
Segundo nota, a prefeitura exige da SP Luz – formada pelas empresas
Alusa e SM Rodrigues – troca de lâmpadas, consertos dentro dos prazos
previstos e a instalação de novos pontos de luz. Essa última exigência
contempla os pontos mal iluminados apontados por recente levantamento
feito pela Polícia Militar do estado. A pedido da própria prefeitura, a
PM listou 643 locais na cidade com iluminação inexistente ou deficiente.Haddad lembra que, ao reclamar do cumprimento das cláusulas do contrato de concessão "houve redução do valor e repactuação das metas e prorrogação dos serviços até o final do ano". Em abril, a prefeitura publicou a prorrogação do contrato, que venceria em julho deste ano, com o intuito de dar tempo ao consórcio de se adequar às novas regras. "Vamos aguardar a evolução para verificarmos a conveniência de relicitarmos o serviço", completou o prefeito.
Segundo Haddad, a empresa aceitou a redução e se comprometeu com as novas metas de atendimento, entre elas a troca da iluminação de mercúrio para vapor de sódio, que não estava sendo feita, e a instalação dos 19 mil pontos onde não há iluminação, que contempla os 643 espaços. Além disso, a empresa não atendia a regra de contrato que estipula o prazo máximo de 72 horas para a troca de iluminação em lugares com lâmpadas queimadas ou com defeito.
"O que posso assegurar é que as regras foram mudadas, e nós vamos acompanhar a evolução dos serviços. Também estamos discutindo o melhor modelo de iluminação pública para a cidade de São Paulo. Provavelmente teremos uma licitação nova para modernizar a iluminação pública. O que não vamos concordar é com o nível do serviço."
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