Os mercados emergentes continuaram crescendo na captura de recursos da indústria global de private equity em 2011, com destaque para Brasil e China, informou nesta segunda-feira uma entidade do setor.O s mercados emergentes alcançaram 15 por cento dos novos investimentos em nível mundial em 2011, ante 11 por cento no ano anterior, informou a Emerging Markets Private Equity Association (EMPEA).Liderada por China e Brasil, a captação de recursos de private equity para mercados emergentes em 2011 cresceu 64 por cento, atingindo a máxima de três anos de 38,6 bilhões dólares.No mesmo período, 876 operações de private equity e venture capital, no valor de 26,9 bilhões dólares, foram concluídas em mercados emergentes, ou 11 por cento do investido globalmente."Essa tendência é consistente com a forma como fundos veem a oportunidade de mercado em economias de alto crescimento", disse a presidente da EMPEA, Sarah Alexander.
Os fundos dedicados a Brasil levantaram 7 bilhões de dólares em 2011, ou 18 por cento dos novos ingressos do setor para mercados emergentes."O aumento do apetite dos investidores para a exposição ao Brasil tem sido um aspecto importante da recuperação de captação de recursos nos mercados emergentes", disse Sarah.No entanto, 95 por cento dos recursos captados para o Brasil no ano passado, foram para apenas cinco fundos, cada um deles com 1 bilhão de dólares ou mais. Juntos, eles somam 6 ,7 bilhões de dólares.Enquanto o capital novo levantado pelos fundos de mercados emergentes aumentou 64 por cento no ano passado, o número de fundos diminuiu em 20 por cento em 2011. O tamanhos de fundos de tamanho médio duplicou, alcançando um recorde de 303 milhões dólares, versus 145 milhões em 2010.O tamanho médio dos investimentos de private equity em mercados emergentes foi de 15 milhões de dólares no ano passado. No Brasil, o tamanho médio de cada negócio caiu de 56 milhões para 45 milhões de dólares.
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