EUA foram maior importador de produtos do Brasil no 1º bimestre 01/03/2012

Exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 38,2% no acumulado de janeiro e fevereiro por conta de petróleo, máquinas e equipamentos, produtos siderúrgicos e outros

Célia Froufe e Eduardo Cucolo, da Agência Estado

BRASÍLIA - Os Estados Unidos foram o país que mais comprou do Brasil no primeiro bimestre deste ano, num total de US$ 4,6 bilhões. O resultado foi divulgado há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na sequência vieram China (US$ 4,0 bilhões), Argentina (US$ 3,1 bilhões, Países Baixos (US$ 2,2 bilhões) e Alemanha (US$ 1 bilhão). Conforme o MDIC, as exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 38,2% no acumulado de janeiro e fevereiro por conta de petróleo, máquinas e equipamentos, produtos siderúrgicos, aeronaves e partes, químicos orgânicos, aparelhos eletroeletrônicos e ouro em forma semimanufaturada.
Para a África, a expansão das exportações brasileiras foi de 15,6%, em função de açúcar, carnes, máquinas e equipamentos, construções pré-fabricadas e automóveis. Para a Ásia, a elevação das vendas brasileiras foi de 5,6% no período, com destaque para soja em grão, celulose, aeronaves e partes, carnes, algodão e plástico. Para América Latina e Caribe, com exceção do Mercosul, os embarques brasileiros cresceram 4,2% no primeiro bimestre, em função das vendas de máquinas e equipamentos, automóveis e partes, produtos siderúrgicos e carnes. Para o Mercosul, a expansão das exportações foi de 3,4%, com destaque para veículos e partes, energia elétrica, óleo combustível e produtos siderúrgicos.
No caso da União Europeia, café e farelo de soja, plataforma de perfuração e extração de petróleo, celulose e suco de laranja impulsionaram o aumento das vendas externas Brasileiras em 1,3%.
Para a Europa Oriental houve um forte recuo das vendas brasileiras no primeiro bimestre do ano. A redução de 38,8% foi atribuída pelo MDIC principalmente A carne, açúcar, café, calçados e máquinas e equipamentos. Para o Oriente Médio, a queda foi de 13,9% no primeiro bimestre por conta de carnes, milho em grão, café, preparações de carne, plástico e veículos e partes.