quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sanções da UE são respaldo a “terroristas”, diz governo sírio 18/10/2012







O Ministério das Relações Exteriores sírio disse que as últimas sanções impostas à Síria pela União Europeia (UE) representam um respaldo aos "grupos terroristas", como se refere à oposição armada, e são uma demonstração da mentalidade colonialista. As medidas são um elo a mais "no respaldo político e material que alguns países europeus oferecem aos grupos terroristas e àqueles setores que querem prolongar a crise", segundo informou a agência oficial de notícias síria Sana.
A UE decidiu há dois dias incluir todos os ministros do governo sírio em sua "lista negra", que veta sua entrada em território comunitário e congela seus ativos na Europa. As sanções – continuou o Ministério sírio – não têm "nenhum fundamento jurídico ou moral", mas são um passo que consagra "a mentalidade colonialista que insistem em seguir alguns países europeus em seu tratamento dos fatos na Síria".
O departamento governamental acrescentou que estas medidas têm como alvo diferentes áreas econômicas que afetam de maneira direta às necessidades básicas dos cidadãos, a quem transformam em "dependentes das ajudas humanitárias". Além disso, o Ministério considerou que as sanções são "injustificadas" e opostas à legislação internacional, e se baseiam em informações falsas.
Os 27 países do bloco justificam as sanções contra o governo sírio por sua "responsabilidade coletiva na repressão violenta" exercida pelo regime do presidente Bashar al-Assad. No total, o conjunto de sanções inclui 28 pessoas e duas empresas, castigadas por comercializar produtos que podem ser utilizados para a repressão por Damasco.
Trata-se da 19ª rodada de sanções imposta pela UE ao regime sírio desde o início do conflito no país, ao qual também castigou com medidas no terreno financeiro, energético e comercial, entre outros.
EFE

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