domingo, 17 de fevereiro de 2013

O Avião-Helicoptero de Vargas 17/02/2013

Heliconair HC-II Convertiplano - O Avião-Helicoptero de Vargas
Do site "Ressurreição nacionalista"
Em meados de 1945, Heinrich Focke, ex-AG Flugzeugbau Focke-Wulf, engenheiro que projetou e construiu os primeiros helicopteros da história, proporcionando a Alemanha aeronaves revolucionárias, foi contactado pelo governo de Getúlio Vargas via Casimiro Montenegro, que viria a fundar o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e em 1950 Heinrich Focke veio para o Brasil afim de auxiliar a fundação do CTA e trabalhar no projeto de um helicoptero-avião que poria o Brasil na vanguarda da indústria aeronáutica mundial, o "Heliconair HC-II Convertiplano".
Estrutura interna do motor e maquete no canto inferior direito
No protótipo foi utilizado a fuzelagem de um "Supermarine Spitfire Mk", inserindo um duplo motor de turbina a gás ligando a 4 asas, pequenas conduções hélices em contra-rotação de cada lado, 2 hélices na frente em cada lado da asa da cabine do piloto e outras 2 hélices nas asas da calda do avião.

A Inglaterra sabotou a venda do motor "Mamba" para o Brasil, curiosamente.... forneceu o mesmo motor para a Argentina e para a União Soviética, um Estado comunista, através da Roll-Royce Nene II. Ante esse fato, foi reprojetado a estrutura do Convertiplano para aceitar um "R Wright -3350-DA3 Turbo Composto de 18 cilindros sobrealimentado radial tirada de um Super Lockheed Constellation",
com a mudança a fuselagem se mostrou muito pesada porque o motor a jato originalmente que seria posto pesava 320 Kgs e o substituto pesava 1.212 Kgs.
Heliconair CTA HC-I Convertiplano em transição para o HC-Ib.
Foi adquirido nos EUA um motor da General Electric GE T-58, motor a jato de turbina a gás de 250 kg, o projeto original, com o compartimento de passageiros, foi restaurada, com nova designação do HC-II. Quatro motores foram ligados, um para cada turboélice. Peso do motor combinado foi de 450 kgs., menos de 50% do motor a pistão e apenas 30% a mais que o motor a jato original.
Após a conclusão do Heliconair HC-II Convertiplano foi capaz de atingir velocidades de até 500 km/h, assim como decolagens e pousos quase diretamente verticais. Contudo a capacidade de carga ficou comprometida ante o peso do motor General Eletric ter sido superior ao originalmente previsto e a elevada trepidação que produzia.
Após a conclusão dos testes Heinrich Focke voltou para a Alemanha e com o martírio de Vargas e a mudança de governos, ineptos, a aeronave foi posta em armazenamento e praticamente esquecida.
Ainda em 1954, antes de voltar para a Alemanha, Heinrich Focke de par com o CTA, projetou 2 helicopteros: o Beija-flor I e o Beija-Flor II. Projetos posteriormente igualmente abandonados pelos des-governos que se seguiram.
    
O Beija-flor, fez seu vôo inicial em fevereiro de 1960, apresentava, em comparação aos seus congêneres da época, as vantagens de segurança, facilidade de manejo e simplicidade de construção. Com este vôo, algo de importante era marcado no histórico da aeronáutica brasileira, pois tratava-se do primeiro helicóptero projetado e construído no Brasil

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