As Forças Armadas da Jordânia anunciaram neste domingo o início de importantes exercícios militares, dos quais participaram cerca de 8.000 soldados e observadores de 19 países, apesar de insistir que não guardam relação com o conflito na vizinha Síria.Cerca de 4.500 soldados norte-americanos e 3.000 jordanos participarão dos exercícios Eager Lion 2013, que incluem operações aéreas, marítimas e terrestres até 20 de junho."O Eager Lion deste ano se concentrará na guerra irregular, como o combate contra o terrorismo e a revolta", disse à imprensa o chefe das operações das Forças Armadas jordanas, o general de divisão Awni el Edwan.O militar jordano participou de uma coletiva de imprensa conjunta com o general de divisão Robert Catalanotti, do comando central do exército norte-americano."Os exercícios não têm nada a ver com os eventos regionais nas proximidades da Jordânia", disse o general Edwan, em referência ao conflito interno na Síria.
Contudo, os Estados Unidos informaram que, como parte desses
exercícios, instalaria mísseis Patriot e aviões de combate F-16 na Jordânia.Várias dessas equipes militares podem permanecer em território
jordano depois do exercício, mas isso implicaria uma "decisão
política" que não cabe ao comando militar, disse o militar jordano sem
oferecer maiores detalhes.As manobras foram realizadas no centro e sul da Jordânia e os
mísseis seriam instalados "nos lugares adequados", acrescentou.No começo deste ano, os Estados Unidos já participaram de uma
operação similar na Turquia, quando a Otan instalou mísseis Patriot ao longo da
fronteira turca com a Síria.Este destacamento militar na Jordânia acontece depois de várias
advertências dos Estados Unidos ao governo do presidente sírio, Bashar
al-Assad, pela entrega de armas ao movimento xiita libanês Hezbollah.A Jordânia já recebeu milhares de refugiados sírios.
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