quarta-feira, 6 de novembro de 2013

As caras dos rebeldes da OTAN. A Folha continua traindo o Brasil 06/11/2013


FOLHA DEU AOS EUA O ÁLIBI QUE OS EUA BUSCAVAM

"Todo mundo espiona", diz a manchete do Uol, portal do grupo Folha; "Não há virgens nesse negócio", ironiza o texto; com uma reportagem sobre "espionagem" da Abin, a Folha de S.Paulo conseguiu avacalhar o esforço do Brasil em liderar, ao lado da Alemanha, uma iniciativa contra os grampos indiscriminados dos Estados Unidos; jornal que se diz "a serviço do Brasil" trabalhou contra

6 DE NOVEMBRO DE 2013 ÀS 09:00

247 – A tentativa do Brasil de liderar, ao lado da Alemanha, uma ação mundial para conter a espionagem em larga escala praticada pelos Estados Unidos se tornou motivo de piada entre diplomatas norte-americanos desde a comparação feita pela Folha com casos praticados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 2003.

"Apesar da diferença de escala e cenário, está confirmado que todo mundo se espiona", dizem diplomatas do Departamento de Estado e altos funcionários na Casa Branca, segundo manchete do Uol. "Não há virgens nesse negócio", ironizam.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff ganhou destaque no cenário internacional ao pedir em assembleia da ONU uma regulação da internet em referência clara aos abusos praticados pelo sistema Big Brother Obama. A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA, vigiou cidadãos e governos de países como Brasil, México, França, Espanha e Alemanha. Em solo brasileiro, interceptou conversas de gabinete da presidente Dilma Rousseff e quebrou o sigilo da Petrobras.

Nesse contexto, o maior jornal do Brasil publica na última segunda-feira uma matéria que cai como uma luva para os EUA e ao mesmo tempo avacalha os esforços de Dilma. Com base em um relatório da Abin, o jornal aponta que representantes diplomáticos de ao menos três países foram seguidos e até fotografados durante estadia no Brasil (Leia aqui). Com um caso pequeno, fez pirraça e trabalhou contra o Brasil.

Comparações dos dois casos são absurdas, como ressaltou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: “se trata de um caso de contrainteligência, que não guarda nenhuma semelhança com as violações à privacidade de milhares de cidadãos cometidas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos”.

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