Israel foi invadindo e ocupando, a ponto de restarem apenas 17% da Palestina original para os palestinos
Amanhã, se não houver surpresa, a assembléia geral da ONU deve aprovar o Estado da Palestina como membro pleno da entidade.
A partir de então, as reivindicações dos palestinos terão maior visibilidade.
Pergunta:
o que acontecerá com as colônias israelenses plantadas em território palestino e que a mídia cúmplice denomina de “assentamentos”?
Os palestinos poderão derrubar o muro do apartheid que rouba suas terras?
Poderão reagir contra os colonos que roubam suas colheitas de azeitona e destroem suas oliveiras?
Os palestinos poderão destruir os postos de controle israelenses que poluem suas terras?
O que acontecerá com os mais de 12 mil prisioneiros palestinos, em sua maioria seqüestrados pelos soldados de Israel, e que jamais foram acusados ou julgados?
Ressalte-se que entre os prisioneiros ha mais de 1 200 mulheres e mais de 800 crianças.
E finalmente, o que acontecerá com Jerusalém, una, indivisível e eterna capital da Palestina?
Como se vê, esses são apenas alguns dos aspectos que precisam ser resolvidos.
E nada disso teria acontecido se em 1948, a ONU não tivesse decidido esquartejar a milenar Palestina.
Esquartejou e jamais realizou qualquer consulta aos verdadeiros donos do pais.
Nenhuma consulta.
Nada.
Absolutamente nada.
Os europeus que invadiram o país para ocupá-lo, iniciaram massacres sem fim pondo em fuga centenas de milhares de palestinos.
Foi tamanha a indignação que a ONU foi obrigada, em 1948, a aprovar a resolução 194 que ainda hoje garante aos palestinos refugiados o direito de retornarem as suas casas.
E não adianta os governantes israelenses e seu serviçal Obama tentarem empurrar tais problemas para baixo do tapete.
Problemas existem para ser resolvidos, basta um pouco de vontade.
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