segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fingindo desconhecer rebeldes financiados, UE adota novas sanções contra Síria 14/05/2012




Os países da União Europeia (UE) adotaram nesta segunda-feira novas sanções contra três pessoas e duas entidades por seu apoio ao regime sírio e sua política de repressão.
A medida, que tinha sido estipulada previamente pelos embaixadores dos 27 países-membros da UE, foi assinada pelos ministros das Relações Exteriores do bloco, reunidos em um conselho realizado nesta segunda-feira em Bruxelas.
Agora serão 128 as pessoas proibidas de viajar para território da UE e que viram congelados seus ativos na Europa devido ao conflito sírio. Também foram bloqueados os ativos de 43 entidades.
A identidade dos últimos sancionados será divulgada nesta terça-feira, quando a decisão for publicada no diário oficial. Segundo fontes do bloco, uma pessoa será retirada da lista após confirmar seu afastamento do regime sírio.
Os ministros das Relações Exteriores dos 27 países-membros da UE voltaram a discutir nesta segunda-feira a situação na Síria e a estudar fórmulas para tentar solucionar o conflito, manifestando apoio ao enviado especial da ONU e da Liga Árabe ao país, Kofi Annan.
"A contínua violência é terrível. Vamos seguir estudando sanções e, certamente, expressaremos o apoio a Kofi Annan em sua tentativa de implementar todos os pontos de seu plano", assinalou a alta representante de Política Externa e Segurança Comum do bloco, Catherine Ashton, em sua chegada à reunião.
Segundo a chefe da diplomacia da UE, apoiar a iniciativa de Annan continua sendo a melhor fórmula e uma "responsabilidade" de todos. Ashton confirmou a chegada neste fim de semana à Síria dos primeiros veículos que a UE fornecerá à missão de observadores das Nações Unidas.
Em declaração escrita aprovada pouco depois, os países da União confirmaram a postura de Ashton e voltaram a expressar todo seu apoio a Annan. No entanto, vários ministros deixaram claro que o plano do ex-secretário-geral da ONU não está dando os resultados desejados e que não poderá continuar de forma indefinida.
EFE

Nenhum comentário:

Postar um comentário