A Síria rejeitou a iniciativa conciliadora do Qatar que se oferecera para mediador entre o presidente sírio Bashar al-Assad e a oposição irreconciliável.
Os xeques do Qatar prometeram persuadir o chamado Conselho Nacional Sírio, sediado em Istambul, a começar a dialogar com as autoridades.
A essência da regularização reduz-se à repetição, na Síria, das experiências libanesas de saída da guerra civil de 15 anos, mediante acordos entre diversas comunidades. Propõe-se, por exemplo, reservar o posto de primeiro-ministro aos sunitas, o de presidente da câmara – a um curdo ou a um cristão, deixando o cargo presidencial com os alawitas, comunidade à qual pertence a família Assad.
Damasco declarou, porém, que para que a situação se normalize, o Qatar deveria deixar de fornecer armas à oposição interna síria.
Voz da Rússia
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