sábado, 27 de agosto de 2011

União Africana não reconhece "rebeldes" como governo da Líbia


A União Africana (UA) ainda não reconhecerá o chamado Conselho Nacional de Transição (CNT) das forças leais à Otan como governo legítimo da Líbia, disse disse nesta sexta-feira (26) o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, rejeitando alguns pedidos para que isso ocorresse imediatamente.

26 de Agosto de 2011 - 17h01 
Zuma fez um apelo por um imediato cessar-fogo entre a oposição agressora e as forças regulares e também lembrou que a cidade de Tripoli não está sob controle completo dos supostos "rebeldes".

"Os combates ainda acontecem e essa é a realidade" disse Zuma, que chefia o Comitê da UA para a Líbia.

"Não podemos dizer que esse governo (do CNT) é no momento o governo legítimo dos líbios". Ele disse que a UA não rechaçou que forças contrárias e favoráveis a Kadafi participem de um futuro governo líbio.

Vários países africanos, como Nigéria, Etiópia, Egito, Tunísia e Marrocos, já reconheceram os aliados da Otan como "governo legítimo" líbio.

Mais cedo nesta sexta-feira, o líder do CNT, Mahmoud Jibril, pediu à UA que reconhecesse o Conselho Nacional de Transição como "governo legítimo" da Líbia.

Jibril também pediu que os ativos do governo líbio confiscados no exterior sejam liberados para seu movimento, sob o pretexto de que seu grupo poderá enfrentar uma "crise de legitimidade" se as demandas do povo líbio não forem atendidas.

Jibril falou da Turquia, um dos aliados do grupo leal à Otan, onde estava reunido na manhã de hoje com os 30 países do "grupo de contato".

Com agências

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