Este blogue não concorda com o Golpe.
RESISTÊNCIA JÁ
A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
Segundo Pentágono, 154 militares se suicidaram no último ano, enquanto 124 morreram na Guerra do Afeganistão
The New York Times
A taxa de suicídio entre agentes militares em serviço ativo disparou
este ano, superando o número de soldados que morrem no campo de batalha e
determinando um ritmo que pode bater o recorde anual registrado desde o
início das guerras no Iraque e no Afeganistão há mais de uma década,
informou o Pentágono.
O número de suicídios aumentou mesmo apesar de os militares
americanos terem retirado suas tropas do Iraque e intensificado os
esforços para fornecer assistência de saúde para problemas psicológicos,
que visa limitar o uso de drogas e álcool, além de providenciar
aconselhamento financeiro. NYT
Soldado americano espera para deixar missão no Iraque (06/11/2011)
Os militares americanos afirmaram na sexta-feira que houve pelo menos
154 suicídios entre soldados na ativa até 7 de junho. O número
representa 18% de aumento em relação ao mesmo período em 2011, que
registrou 130 suicídios entre militares na ativa. Foram 123 suicídios
entre janeiro e junho de 2010 e 133 durante o mesmo período em 2009,
informou o Pentágono.
Por outro lado, foram registradas 124 mortes de militares americanos
no Afeganistão até o dia 1º de junho deste ano, segundo o Pentágono.
Os índices de suicídio entre militares subiram acentuadamente desde
2005, à medida que as guerras no Iraque e no Afeganistão se
intensificaram. Recentemente, o Pentágono criou o Gabinete de Prevenção
do Suicídio.
Na sexta-feira, a porta-voz do Departamento de Defesa Cynthia Smith
afirmou que o Pentágono tenta lembrar os comandantes que aqueles que
procuram aconselhamento não devem ser estigmatizados.
“Esta é uma questão preocupante e estamos empenhados em conseguir a
ajuda que nossos membros necessitam”, disse ela. “Quero enfatizar que a
obtenção de ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força.”
Em uma carta a comandantes militares no mês passado, o secretário de
Defesa Leon E. Panetta disse que “a prevenção do suicídio é uma
responsabilidade da liderança”, e acrescentou: “Comandantes e
supervisores não podem tolerar qualquer ação que deprecie, humilhe ou
ostracize qualquer indivíduo, especialmente aqueles que estão se
comportando de maneira responsável ao procurar a ajuda profissional de
que necessitam”.
Mas grupos de veteranos disseram que o Pentágono não tem feito o
suficiente para moderar o imenso stress vivido pelos soldados em
combate, incluindo as várias implantações.
“Está claro para os militares que as coisas não estão sendo tratadas
de maneira compreensiva”, disse Bruce Parry, presidente da Coalizão de
Organizações de Veteranos, um grupo com sede em Illinois. “Eles precisam
entender de forma mais profunda o trauma que os soldados estão
enfrentando.” Por Timothy Williams
Nenhum comentário:
Postar um comentário