Outros oito helicópteros do mesmo modelo vão ser incorporados ao segundo esquadrão do 8º Grupo de Aviação da base aérea localizada na capital de Rondônia
ANTONIO XIMENES
Quatro helicópteros de ataque de fabricação russa, os MI 35, também 
conhecidos como AH2 Sabre, sediados na Base Aérea de Porto Velho, entram
 hoje no hangar especialmente construído para abrigar esta força de 
combate, considerada uma das mais letais da Amazônia.
Outros oito helicópteros do mesmo modelo
 vão ser incorporados ao segundo esquadrão do 8º Grupo de Aviação da 
base aérea localizada na capital de Rondônia.
Abastecimento
Também
 termina hoje o exercício de abastecimento aéreo nos céus do Amazonas de
 seis caças F5 da Base Aérea de Manaus, pertencentes ao Primeiro 
Esquadrão do 4º Grupo de Aviação, também conhecido como Esquadrão Pacau,
 que no próximo dia 29 completa 65 anos de existência. Desde 2010 ele 
passou a ser sediado em Manaus.
Também
 termina hoje o exercício de abastecimento aéreo nos céus do Amazonas de
 seis caças F5 da Base Aérea de Manaus, pertencentes ao Primeiro 
Esquadrão do 4º Grupo de Aviação, também conhecido como Esquadrão Pacau,
 que no próximo dia 29 completa 65 anos de existência. Desde 2010 ele 
passou a ser sediado em Manaus.
Anteriormente, o Pacau (conhecido pelos 
pilotos da FAB como a universidade referência da aviação de caça) teve 
como base operacional Fortaleza/Ceará, por mais de 50 anos, e Natal, no 
Rio Grande do Norte.
Uma aeronave de transporte do Segundo do
 Segundo Grupo de Aviação (2o/2o GAV) da Base Aérea do Galeão, foi a 
responsável por todo o processo de abastecimento dos caças F5, em 
voo. Duante cinco dias, eles riscaram os céus da capital amazonense, 
realizando uma das mais delicadas e sofisticadas operações de 
abastecimento aéreo.
Presenças
O evento militar em Porto Velho contou com a presença do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, e do comandante do 7º Comar, o major-brigadeiro-do ar Marco Antonio Carballo Perez.
O evento militar em Porto Velho contou com a presença do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, e do comandante do 7º Comar, o major-brigadeiro-do ar Marco Antonio Carballo Perez.
Aeronaves essenciais em áreas de floresta
Estrategicamente, a Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha com o conceito de integração operacional entre aeronaves de asas rotativas (helicópteros) e de asa fixa (aviões em geral, notadamente os caças F5), mas também os supertucanos e outros de potência e alcance diferenciados.
Estrategicamente, a Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha com o conceito de integração operacional entre aeronaves de asas rotativas (helicópteros) e de asa fixa (aviões em geral, notadamente os caças F5), mas também os supertucanos e outros de potência e alcance diferenciados.
Está é a razão pela qual a 
infraestrutura nas bases aéreas subordinadas ao 7º Comando Aéreo 
Regional (7ºComar) precisa ser impecável, em função do permanente estado
 de alerta em que se encontram as bases aéreas de Boa Vista, com os 
supertucanos -A-29-; Porto Velho, com os helicópteros de ataque de 
fabricação russa e também com supertucanos; e Manaus, com os F5 e 
helicópteros, como os Blackhawk, por exemplo.
O evento de hoje, em Porto Velho, mostra
 a importância da estratégia militar, porque em ambiente de floresta, os
 helicópteros de ataque passam a ter um papel preponderante.
Isso tem se observado na vizinha 
Colômbia, onde a guerrilha, especialmente as Forças Armadas 
Revolucionárias da Colômbia (Farc), tem sofrido pesadas perdas pela ação
 dessas aeronaves/helicópteros, no caso os Blackhawk. No país 
fronteiriço, que tem como capital Bogotá, também os caças, neste caso 
F-18, de fabricação americana, operam de forma conjunta no combate ao 
narcotráfico e a guerrilha.
A FAB, por sua vez, em operações 
conjuntas com o Exército, Marinha e agências de segurança como a Abin, 
Polícia Federal, entre outras, tem realizado operações coordenadas pelo 
Ministério da Defesa, que conferem ao espaço aéreo brasileiro, 
notadamente da Amazônia, o status de prioridade nacional de defesa.

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