quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Governo da Bolívia nega expulsão da Coca-Cola 01/08/2012


Governo da Bolívia nega expulsão da Coca-Cola Foto: Edição/247

Após o que teria sido uma repercussão equivocada de declaração do chanceler boliviano, governo de Evo Morales desmente que a marca de refrigerantes mais famosa do mundo teria até o dia 21 de dezembro para encerrar totalmente sua operação no país



247 com Opera Mundi - O departamento de comunicação do governo da Bolívia e a Agência Boliviana de Informação (ABI) desmentiram nesta quarta-feira que a Coca-Cola será expulsa do País. O governo de Evo Morales negou as notícias que davam conta de que o chanceler boliviano, David Choquehuanca, teria anunciado a expulsão da fabricante de bebidas do país.
Como resultado da oposição de Evo Morales ao que seu governo chama de imposições gastronômicas norte-americanas, McDonald's e Coca-Cola teriam decidido encerrar todas as suas atividades na Bolívia até o final deste ano. A confusão foi gerada a partir de interpretação equivocada de uma declaração do ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca.
Ao lado do presidente Evo Morales, o chanceler disse que "o dia 21 de dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo e da divisão". Por essa razão "o 21 de dezembro tem que ser o fim da Coca Cola e o começo do mocochinche (refresco de pêssego)". Choquehuanca disse ainda que isso estaria "em sintonia com o fim do calendário maia e fará parte das celebrações do fim do capitalismo e do início da cultura da vida".
Além de critérios culturais, o governo boliviano costuma criticar a Coca-Cola por questões de saúde pública, pois, como a maioria dos refrigerantes industrializados, a bebida contém diversas substâncias capazes de gerar infartos e câncer.
A disputa entre Morales e Coca-Cola começou nos primeiros meses de 2010, quando o presidente anunciou o lançamento de uma bebida totalmente boliviana, a Coca-Colla. O projeto tinha como objetivo legitimar o consumo da folha de coca.

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