Ministro das Finanças diz que destinará o dinheiro para deduzir dívidas de eletricidade da ANP
O governo de Israel determinou neste domingo (02/12) que está
congelando a transferência mensal de receitas fiscais para a ANP
(Autoridade Nacional Palestina) depois do reconhecimento do estado
palestino pela ONU (Organização das Nações Unidas) na última
quinta-feira (29/11).
"Eu não pretendo transferir neste mês os fundos aos palestinos. Neste
período, eu pretendo usar esse dinheiro para deduzir dívidas da ANP com a
Corporação Elétrica de Israel e outros órgãos", afirmou o ministro das
Finanças do Estado judeu, Yuval Steinitz, à Rádio Israel.
Israel já tinha congelado anteriormente os pagamentos à entidade,
durante tempos de crises de segurança e tensões diplomáticas, provocando
grandes críticas internacionais, como quando o órgão cultural da ONU, a
Unesco, reconheceu o status de membros aos palestinos, há um ano.
Sob negociações de paz internas, que Israel alega terem sido violadas pelos palestinos em decorrência de uma busca unilateral de uma elevação de status na ONU, o país arrecada 100 milhões de dólares mensais em impostos para a Autoridade Palestina.
Mas as autoridades israelenses disseram que a Autoridade Palestina deve cerca de 200 milhões de dólares a uma empresa elétrica israelense, e o dinheiro agora será deduzido das transferências mensais.
O órgão de autoridade palestina, que enfrenta problemas financeiros e um comando limitado sobre a Cisjordânia ocupada, depende amplamente desse dinheiro mensal para pagar o funcionalismo público. Yasser Abed Rabbo, uma importante autoridade palestina, afirmou que os israelenses são culpados por "pirataria e roubo" ao travarem o repasse.
(*) Com agências de notícias internacionais
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