Citando fontes veteranas da Comissão Europeia e do governo espanhol, o diário afirmou que a França receberá um ano extra, até 2014 ao invés de 2013, para reduzir seu abismo fiscal, enquanto a Espanha terá até 2015 ou 2016, ao invés de 2014.
O Banco Central Europeu está determinado a conceder um ano a mais à Espanha, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) está pressionando por mais dois anos, disse o jornal.
Atingida por uma bolha imobiliária, a Espanha buscou o apoio de seus parceiros europeus para seus bancos em dificuldades este ano. A recessão também está minando os esforços governamentais para refrear a dívida pública, e os mercados financeiros torcem para que Madri busque ajuda soberana em algum momento do próximo ano.
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, pode atrasar um pedido de ajuda se a Comissão Europeia anunciar novas metas fiscais para o país em um relatório esperado para 15 de fevereiro, informou o El País.
Ainda de acordo com a publicação, a Comissão concordou com uma trajetória de déficit de sete por cento do saldo econômico em 2012 e seis por cento em 2013, revisando os valores anteriores de 6,3 por cento para 2012 e 4,5 por cento para 2013.
(Por Jesús Aguado)
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