sábado, 2 de março de 2013

Nova Direita ganha espaço no governo Alckmin 02/03/2013

247 - Próximo à Opus Dei e com um padrão de conduta que lembra a antiga TFP, Tradição, Família e Propriedade, o governador de São Paulo, acaba de casar de vez com a nova direita brasileira. Ele nomeou como seu secretário particular o advogado Ricardo Salles, que criou, com quatro amigos, o movimento Endireita Brasil. Salles concorreu duas vezes, a deputado federal e estadual, pelo PFL e depois pelo DEM, mas não conseguiu se eleger. Recentemente, trocou o DEM pelo PSDB e conseguiu o cargo no governo Alckmin, passando a articular agendas e encontros do governador de São Paulo. Eis alguns pensamentos de Ricardo Salles:
Sobre a Lei de Anistia
Esses que estão no poder, que no passado, sequestraram e mataram pessoas na tentativa de instaurar no Brasil uma ditadura de esquerda, querem o revanchismo (…) Não podemos permitir que essas pessoas tentem fraudar a história para premiar os terroristas de ontem que estão no poder.
Sobre o MST
O MST é um movimento criminoso. Não é um movimento social, ao contrário do que diz o governo. Eles têm treinamento das FARCs através de ONGs.
Sobre o regime militar
Felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil.
Adoção de casais por homossexuais
É totalmente antinatural. Eu não concordo com isso. O conflito que pode gerar uma criança criada por um casal homossexual é muito grante.
Recentemente, ao ciceronear Yoani Sánchez, no Brasil, o governador Geraldo Alckmin levou a cubana ao Memorial da Resistência, que funciona no antigo Dops, em São Paulo e a definiu como uma "heroína da liberdade". Se estivesse acompanhado de Ricardo Salles, poderia dizer que os torturados eram terroristas e que os torturadores, heróis.
   
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