O G7 avalia uma reforma bancária
Os ministros de Economia e presidentes de bancos centrais de Reino Unido, EUA, Japão, França, Alemanha, Itália e Canadá acordaram uma ‘ação coletiva’ para eliminar os paraísos fiscais, combater a evasão fiscal e avançar uma reforma bancária que evite uma ‘guerra de divisas’ e favoreça a estabilização do comércio internacional.
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O encontro informal entre representantes dos
sete países mais industrializados ocorreu nos arredores de Londres.
Antes da reunião, houve forte crítica à política monetária do governo
japonês e do Banco do Japão. A moeda japonesa ultrapassou na semana a
marca psicológica de 100 ienes por dólar. Críticos acusam Tóquio de
desvalorizar o iene para melhorar as exportações do país.
Após a reunião, o ministro britânico da
Economia, George Osborn, reconheceu que "nós conversamos bastante o
Japão" e "provavelmente vamos continuar falando sobre isso".
O novo secretário do Tesouro dos EUA, Jacob
Lew, emitiu um alerta na direção do Japão e disse temer uma espiral de
desvalorização de moedas internacionais em resposta à política japonesa.
"O mundo já deixou claro que as ferramentas nacionais existem para
gerar crescimento no país e estão localizados dentro de suas fronteiras.
Uma política que visa influenciar a taxa de câmbio não faz parte
delas", disse ele.
Além disso, Osborne pediu uma luta contra a
evasão fiscal em todo o mundo, especialmente em paraísos fiscais. "O que
é devido deve ser pago", afirmou. Muitos paraísos fiscais estão
trabalhando mais de perto com muitos outros países do mundo. "Mas
queremos fazer mais", disse o britânico.
É que muitos dos paraísos fiscais são
territórios britânicos ultramarinos ou propriedade da monarquia
britânica, como as Ilhas Jersey e Guernsey, Ilhas Virgens Britânicas e
as Ilhas Cayman, no Caribe.
O objetivo no futuro é que a troca de
informações fiscais seja realizada automaticamente, não só para uma
demanda específica, conforme acordado com a Suíça a partir de 2010.
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