terça-feira, 21 de maio de 2013

Operação Ágata apreende U$ 260 mil em Santa Catarina 21/05/2013

DefesaNet

  
A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada apreendeu, no último domingo (19), U$ 260 mil que estavam em um saco plástico embaixo do banco do motorista de um veículo BMW. O flagrante ocorreu na BR-280, na cidade de Maravilha (SC), e foi fruto de mobilização iniciada no fim de semana pela Operação Ágata 7, que acontece em toda a faixa de fronteira do Brasil.

Trata-se da maior apreensão de moeda americana já feita no âmbito da Ágata. Até então, a soma de dólares apreendidos na operação desde 2011 era de U$ 250 mil.

A quantia era portada por um brasileiro de 35 anos, que não apresentou justificativa para a posse. “Chamou a atenção o montante de dinheiro e a localização da apreensão, uma rota alternativa do estado de Santa Catarina”, disse o general Carlos Bolivar, comandante militar do Sul.

Bolivar é o responsável pelo monitoramento de 2.484 quilômetros da fronteira Sul, que vai do Chuí , no Rio Grande do Sul, a Guaíra, no Paraná.

Segundo o general, os dólares foram recolhidos e encaminhados à Receita Federal, que vai investigar a origem e o destino do dinheiro. O condutor do veículo foi conduzido à delegacia da Receita Federal em Dionísio Cerqueira (SC), onde ele e o veículo foram liberados.

Grandes eventos

A ação da Ágata na área do Comando Militar do Sul (CMS) já começou a produzir resultados. Em dois dias de operação, foram apreendidos 772 pacotes de cigarros e 203 metros cúbicos de roupas, brinquedos e eletrônicos contrabandeados.

Para o general Bolivar, a ação das Forças Armadas no combate aos crimes de fronteira representa também um exercício importante para os grandes eventos no Brasil. “Toda essa mobilização ajuda também a aplicar nossa capacidade nos locais em que acontecerão os grandes eventos no Brasil”, disse.

A Operação Ágata 7 acontece nos 16,8 mil quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com dez países sul-americanos. A ação visa combater crimes como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos e garimpo ilegal, entre outros.

A iniciativa integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. Além das Forças, a operação conta com a participação de 12 ministérios e 20 agências governamentais, além de aglutinar instituições dos 11 estados da região de fronteira.

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