sábado, 29 de outubro de 2011

Norte e Nordeste vão ter mais lojas da montadora chinesa Chery 29/10/2011

Na busca do "novo consumidor brasileiro", a montadora chinesa Chery vai concentrar a expansão de concessionárias nos Estados do Norte e Nordeste em 2012.
Das 50 novas lojas previstas para o próximo ano, a maioria deve ser instalada nessas regiões, segundo afirmou  Luís Curi.
Até o final deste ano, a Chery deve alcançar cem concessionárias no país. As 12 unidades restantes para a meta, segundo Curi, serão instaladas no Nordeste.
"A Chery oferece uma gama de produtos que vai ao encontro desse novo consumidor brasileiro. Temos um carro com preço altamente atrativo e ao mesmo tempo um carro completo", disse.
Para 2012, a intenção da Chery é dar início ao plano de consolidação no país. O primeiro passo será solicitar à Anfavea (associação nacional dos fabricantes de veículos) a entrada na representação do setor.
"Faz parte dos planos [participar da Anfavea]. Já nos consideramos brasileiros e a representante dos fabricantes de automóveis aqui no Brasil é a Anfavea. Nós nos sentiríamos privilegiados de poder participar", disse.
Nas ações de marketing, a empresa deve investir ao menos US$ 20 milhões e aproveitar a construção da fábrica no Brasil para aproximar os consumidores à marca.
E, no comércio, a intenção é importar quatro novos veículos comerciais leves.
"Com o apoio das concessionárias regionais, vamos trabalhar forte o pós-venda com o objetivo de provar ao consumidor que ele pode confiar na Chery e nos seus produtos", disse Curi.
A meta de vendas da empresa é chegar a 2015 com 3% do mercado nacional. Atualmente, esse número não ultrapassa 1%. "Temos potencial e vamos conseguir atingir essa meta", disse.
IPI
No começo desta semana, o presidente da Chery Internacional, Zhou Biren, anunciou a antecipação da produção no país para 2013 por causa do aumento em 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros importados.
Segundo Curi, a decisão do governo atingiu diretamente a empresa. "A princípio, foi um baque, e, como estávamos sem estoque, recorremos à Justiça para rever a medida."
Curi afirmou que esperava uma consulta do governo antes da decisão. No entanto, o anúncio foi surpresa.

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