É visível o esforço de potências ocidentais para fomentar a guerra
civil na Síria e poder, assim, justiçar uma intervenção imperialista em
um país de importância estratégica no cenário global.
A imprensa noticia cada vez mais a ação de grupos armados pelo
imperialismo contra o exército sírio, além de ações terroristas contra
forças do governo e civis
Rebeldes sírios armados e financiados há mais de um ano por potências estrangeiras, partem para mais um ataque contra as tropas do governo.
Enquanto o governo sírio estuda o plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan, uma luta feroz está sendo travada em Aleppo no nordeste do país. A província tem uma faixa de 200 quilômetros na fronteira com Turquia, onde estão posicionadas as tropas mercenárias do Exército de Libertação da Síria (FSA).
De acordo com notícias da AFP, forças “rebeldes” — na verdade, a mão armada imperialista — atacam os quartéis da inteligência militar em Aleppo, a segunda maior cidade síria, e o Exército de Libertação da Síria atacou as vizinhanças da base aérea de Minakh.
Em outro ataque desse grupo a Hreitan, um oficial do Exército sírio
e dois seguranças foram assassinados no sábado cedo. Na província de
Idlib, um dos redutos mais poderosos das tropas mercenárias, próximo à
fronteira turca, forças do governo sírio contra-atacaram com artilharia
uma área dominada por esse grupo.
Explosões e outros ataques terroristas também estão ocorrendo no centro
do país. Em muitos distritos de Hama, testemunhas relatam confrontos
entre tropas armadas e as forças armadas sírias.A Agência Síria de notícias (SANA) divulgou que cinco explosivos plantados por grupos terroristas foram desarmados em Homs. Cerca de 100 pessoas foram assassinadas neste final de semana e milhares fugiram do país pela fronteira turca.
Os Estados Unidos e os principais países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) —França, Grã Bretanha, Alemanha e Turquia— estão firmes na campanha mundial de desestabilização da Síria. Arábia Saudita e Catar, dois outros aliados, continuam financiando e armando os chamados “rebeldes”.
Por Johannes Stern - Com informações do World Socialist Web Site
Nota da Redação:
Já é público e notório a situação agressiva e criminosa dos rebeldes armados por potências estrangeiras, conforme foto acima.
Todavia, causa estranheza que diante de duas partes em atrito (governo e rebeldes), a ONU, Hillary Clinton e outros políticos e governos interessados na queda do governo Assad, somente peçam que as forças sírias parem com os ataques…
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