segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ahmadinejad planeja viagem ao Brasil; data está sob sigilo 16/04/2012




Encontro alegre de Lula com Ahmadinejad, para desespero de Washington, que tudo vê, tudo controla!

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, prepara para os próximos dois meses sua segunda visita ao Brasil. A data ainda é mantida em sigilo, mas a ideia, segundo assessores, é vir a Brasília agradecer pessoalmente à presidente Dilma Rousseff pelo apoio prestado por ela ao direito do Irã de desenvolver o programa nuclear desde que seja com fins pacíficos. As afirmações de Dilma ocorreram durante reuniões na Índia do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ahmadinejad pretende aproveitar a viagem à América Latina para visitar também a Venezuela, o Equador, a Nicarágua e Cuba, governos com os quais o Irã mantém relação política e diplomática próxima. Em janeiro deste ano, pouco antes de retornar a Teerã, o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, confirmou que Ahmadinejad planejava ir ao Brasil.
O Irã retomou no sábado as negociações com o chamado grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha), em Istambul, na Turquia, sobre o programa nuclear iraniano. A nova rodada de conversas ocorrerá no dia 23 de maio, em Bagdá, no Iraque.
O programa nuclear iraniano é alvo de críticas da comunidade internacional, que desconfia da existência de pesquisas para fins nucleares e militares. As suspeitas são negadas por Ahmadinejad e assessores. Mas a desconfiança gerou uma série de sanções econômicas, comerciais, financeiras e militares ao Irã. O governo do Brasil foi contrário às medidas, defendendo a busca por uma negociação pacífica.
Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ahmadinejad esteve no Brasil, em 2009, e as autoridades brasileiras mediaram a tentativa de um acordo para encerrar o impasse entre o Irã e a comunidade internacional. Lula também foi ao Irã, em 2010. No mês passado, Dilma reiterou o direito de os países desenvolverem seus programas nucleares desde que para fins pacíficos.
Agência Brasil


Nota da Redação:
Em diversos sites de notícias internacionais, a informação que Ahmadinejd pretende vir ao Brasil em breve, provocou comentários inflamados: a proporção dos que são contra em relação aos que são a favor, são de 8 por 2. Vemos que toda a mídia dos grandes veículos de comunicação conseguem com extrema facilidade, 'doutrinar' o povo menos esclarecido e manipulá-los.
Como exemplo, as pessoas preferem que Obama cá venha, (ano passado), esperando que Lula o recebesse, para dentro do Teatro Municipal do RJ, antes do discurso, autorizar o início dos ataques contra a Líbia. Lula mais esperto, viu que Obama queria apenas usá-lo como um líder da América do Sul e assim, legitimar a autorização de ataque.
Qualquer país que se oponha ao EUA e seus aliados, corre diretamente ao fracasso de sua economia e de relações com outros países.
Todos sabem que Israel tem mais de 300 bombas atômicas, com usinas nucleares funcionando até hoje, até os EUA sabem – mas preferem ameaçar todo dia o Irã, que até o momento não tem uma bomba sequer.
Se o Irã é uma ameaça ao mundo ao tentar fazer uma bomba nuclear, que dizer dos EUA, com mais de 5 mil ogivas atômicas, França e outros países?

Manifestação contra a vinda de Ahmadinejad – com a presença da bandeira de Israel – mas só a bandeira, pois que é feito contra os palestinos pelos Israelenses com apoio omisivo da mídia e dos EUA, não se comenta, é tabu!

Amanhã, Hillary Clinton estará sentada defronte Dilma, forçando a barra com algum tipo de chantagem comercial ou econômica, para que nossa presidente seja a favor das sanções contra o Irã e Síria. Como da mesma forma, a secretária esteve nos países do Golfo, endossando e assinando cheques em branco para àqueles países ditos aliados, financiarem armas aos rebeldes da Síria, ao mesmo tempo que, Obama e dirigente da ONU, pediam ao governo da Síria para pararem a matança de civis – será que eram civis desarmados?
E assim, caminha o mundo…

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