sexta-feira, 6 de julho de 2012

Físico brasileiro participou da descoberta do bóson de Higgs 06/07/2012


Denis Damazio durante as pesquisas em busca do bóson de Higgs.
Denis Damazio durante as pesquisas em busca do bóson de Higgs.
CERN 2012
Leticia Constant
Há quase 50 anos os cientistas estavam à procura da única partícula elementar que ainda não havia sido observada: aquela que valida a teoria científica sobre a constituição da matéria e da própria existência do Universo: o bóson de Higgs. Em 4 de julho, diante de 400 físicos, os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear de Genebra anunciaram ter 99,9999% de certeza de terem encontrado o bóson. O nome de Higgs vem do físico escocês Peter Higgs que, com o belga François Englert, previram a existência do bóson em 1964.



Foram investidos 4 bilhões de euros e dois grupos de pesquisa- CMS e Atlas - trabalharam separadamente em busca do Higgs. Eles provocaram colisões fenomenais de partículas lançadas a um bilhão de km/h dentro de um anel gigante enterrado entre França e Suíça e descobriram a existência da nova partícula.
Colisão de prótons em experiência em busca do bóson de Higgs.
CERN 2012
Para explicar o fato, conversei com o físico brasileiro Denis Damazio, que vive na França perto da fronteira com a Suíça e participou da experiência como integrante do grupo de pesquisa Atlas. Em entrevista exclusiva à RFI, ele explica o que é um bóson, porque o bóson de Higgs também é chamado de "partícula de Deus" (o que não agrada à comunidade científica), fala sobre as verificações que ainda serão feitas para a confirmação definitiva da descoberta e ressalta a importância histórica e científica deste que já é considerado como um dos mais importantes passos de todos os tempos para a compreensão do Universo.
- Assista os vídeos de Denis Damazio sobre as experiâncias do grupo Atlas em busca do bóson de Higgs

Português-rfi

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