O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, seria reeleito para governar o país durante os próximos seis anos se as eleições se efetuassem neste mês, assinala a pesquisa mais recente feita pelo Grupo de Investigaciones Sociales Siglo XXI (GIS XXI).
Em uma entrevista coletiva dada nesta quarta-feira (8) o diretor da empresa, Jesse Chacón, revelou os resultados de uma pesquisa sobre o primeiro mês de campanha eleitoral, realizado de 26 de julho a 2 de agosto passado, a partir de entrevistas em um universo de 2,5 mil pessoas.
De acordo com os resultados dessa pesquisa, o presidente venceria as eleições presidenciais de 7 de outubro com 56% dos votos, enquanto que seu adversário principal, Henrique Capriles Radonski, seria a escolha de 29% dos eleitores.
À pergunta de por quem votaria, 11% dos entrevistados disseram não saber ainda ou não quiseram responder, enquanto 4% afirmou que não irá às urnas para exercer seu direito de voto.
O GIS XXI vaticina que 75% a 80% dos 18.903.143 venezuelanos regularmente inscritos participarão das eleições, o que é uma das razões pelas quais Chacón considera que a porcentagem de indecisos não influenciará nos resultados a favor de um ou de outro candidato.
O diretor da empresa de consultoria agrega também a essa tese a vantagem de 27 pontos percentuais a favor de Chávez, demonstrada pela pesquisa.
Indagado pela Prensa Latina sobre a influência nos resultados das realizações do governo em relação à classe média, Chacón explicou que, seguramente, essa camada da população votará em sua maioria pela reeleição do presidente, já que foi graças à política social do governo que muito pobres passaram a formar parte dessa camada social.
Por outro lado, citou que as propostas vagas do candidato da oposição são obstáculos, pois ao revelar certos detalhes de seu programa correria o risco de perder a preferência de uma parte de seus potenciais eleitores.
"É um candidato de direita que foi orientado pelo seu comando de campanha a formular propostas originárias da esquerda", disse Chacón, afirmando também que na Venezuela de hoje "é impossível ganhar uma eleição com um discurso de direita".
Fonte: Prensa Latina
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