Sul 21
Da RedaçãoO fundador do Wikileaks, Julian Assange, declarou nesta quarta-feira (12) que pretende concorrer às eleições para o Senado australiano no ano que vem sob a legenda do partido que fundará, com base no Wikileaks. Assange deu as declarações da embaixada do Equador em Londres, onde está há seis meses.
Ele afirmou que os planos para registrar o novo partido estão avançados e que “um grande número de pessoas admiradas pelo público australiano” expressaram vontade de se candidatar sob a legenda.
O líder do site de distribuição de informações sigilosas afirmou que conseguirá se registrar como candidato diretamente da embaixada, concorrendo como representante ou do estado de New South Wales, ou de Victoria. Se ele for eleito mas não puder voltar para a Austrália, uma pessoa nominada pelo partido ocuparia seu lugar.
O objetivo do partido é advogar os princípios do Wikileaks através da promoção de um governo e uma política mais abertos. Assange afirmou que o partido irá combater as crescentes invasões de privacidade.
Assange acredita que Estados Unidos irão desistir de investigação
O empecilho, no entanto, é que Assange se encontra preso na embaixada do Equador e sem previsão de saída. Mas Assange não está muito preocupado. Para ele, sua estada na embaixada é um problema menor, e “o crescimento da oposição política à perseguição de uma organização midiática” irá levar o Departamento de Justiça estadunidense a desistir da investigação.
Julian Assange está vivendo na embaixada do Equador há seis meses. Quito lhe deu asilo político em agosto, mas o Reino Unido se recusa a deixá-lo sair do país. A polícia britânia aguarda fora do prédio para prender o fundador do Wikileaks e extraditá-lo para a Suécia, onde ele será interrogado devido a suspeitas de abuso sexual.
Assange tem convicção de que sua extradição à Suécia culminaria em uma extradição aos Estados Unidos, onde ele enfrentaria acusações de espionagem.
Com informações do RT
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