
O vazamento é resultado de parceria do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês) com 38 veículos. O consórcio obteve um drive com 200 GB com arquivos de agências nas Ilhas Virgens Britânicas, Cingapura e Ilhas Cook. A base de dados contém informações de 120 mil empresas e é 160 vezes maior que os arquivos divulgados em 2010 pelo WikiLeaks sobre o Departamento de Estado norte-americano.
A lista de milionários, que somariam algo em torno de US$ 32 trilhões escondidos em paraísos fiscais, inclui governantes e famílias ricas de países como Canadá, Estados Unidos, Índia, Paquistão, Indonésia, Irã, China, Tailândia e ex-repúblicas comunistas. É gente como o ex-primeiro ministro da Mongólia Bayartsogt Sangajav, o marido de uma senadora canadense e a filha de Ferdinand Marcos, ex-ditador filipino.
O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) escreveu em seu blog que o assunto é um dos "mais comentados hoje aqui em Brasília". "E tem gente já na base do Lexotan", brincou. "Vêm muitas bombas por aí. Salve-se quem puder! Eu vou ficar assistindo de camarote", comentou. Será que aparecem nomes brasileiros nos próximos dias?
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