
Em decorrência da mais recente troca de
farpas entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, muito tem se falado
sobre a capacidade nuclear de ambos os países e sobre os cenários que
emergiriam em caso de um eventual conflito armado. Com auxílio de
agências internacionais e relatórios de organizações que estudam
movimentos militares, o Terra preparou uma comparação do poderio militar de cada país.
Apesar de a Coreia do Norte ser o país
mais fechado do mundo, há estimativas consideradas confiáveis sobre o
tamanho de seu Exército e sobre sua capacidade militar, ainda que a
fonte primordial de informações desse tipo de levantamento sejam os
serviços de inteligência sul-coreanos.
Um dos principais estudos é o relatório anual elaborado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), com sede em Londres, cuja última edição traz números referentes a 2011. O órgão aponta que a Coreia do Norte tem uma força militar composta por cerca de 1,2 milhão de homens, sendo que 1 milhão deles seriam vinculados às forças terrestres, 60 mil à Marinha e 110 mil à Força Aérea. O país ainda teria entre 5 milhões e 7,7 milhões de reservistas. A Coreia do Sul, por sua vez, teria uma força terrestre de entre 560 mil e 655 mil homens, 63 mil ligados à Marinha e 64,7 mil vinculados à Força Aérea. Além disso, contaria com entre 3 milhões e 4,5 milhões de reservistas.
Além de uma vantagem em termos de pessoal, a Coreia do Norte também teria superioridade numérica em equipamento militar em diversas áreas. Seus tanques seriam 4,1 mil, contra 2,4 mil sul-coreanos. Suas unidades de artilharia e defesa antiaérea seriam 32,1 mil, contra 11,7 mil do Sul. Em termos de aviões de combate ativos, a Força Aérea norte-coreana teria 620, contra 460 sul-coreanos. Já em relação a navios de guerra, a vantagem da Coreia do Norte seria de 386 para 130. O país também teria 70 submarinos contra 23 sul-coreanos. A Coreia do Sul teria supremacia em termos de helicópteros, 680 para 300, e veículos blindados, 2,6 mil para 2,5 mil.
Um dos principais estudos é o relatório anual elaborado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), com sede em Londres, cuja última edição traz números referentes a 2011. O órgão aponta que a Coreia do Norte tem uma força militar composta por cerca de 1,2 milhão de homens, sendo que 1 milhão deles seriam vinculados às forças terrestres, 60 mil à Marinha e 110 mil à Força Aérea. O país ainda teria entre 5 milhões e 7,7 milhões de reservistas. A Coreia do Sul, por sua vez, teria uma força terrestre de entre 560 mil e 655 mil homens, 63 mil ligados à Marinha e 64,7 mil vinculados à Força Aérea. Além disso, contaria com entre 3 milhões e 4,5 milhões de reservistas.
Além de uma vantagem em termos de pessoal, a Coreia do Norte também teria superioridade numérica em equipamento militar em diversas áreas. Seus tanques seriam 4,1 mil, contra 2,4 mil sul-coreanos. Suas unidades de artilharia e defesa antiaérea seriam 32,1 mil, contra 11,7 mil do Sul. Em termos de aviões de combate ativos, a Força Aérea norte-coreana teria 620, contra 460 sul-coreanos. Já em relação a navios de guerra, a vantagem da Coreia do Norte seria de 386 para 130. O país também teria 70 submarinos contra 23 sul-coreanos. A Coreia do Sul teria supremacia em termos de helicópteros, 680 para 300, e veículos blindados, 2,6 mil para 2,5 mil.
É preciso salientar que há estudos que
apresentam divergências, apesar de também apontarem vantagem numérica em
termos de pessoal e de equipamento para os norte-coreanos. O Global
Security, outra organização que faz o acompanhamento de Exércitos
mundiais, aponta, por exemplo, que a Coreia do Sul possui 47 navios de
guerra contra apenas 8 do Norte. Os números para outras aéreas com
vantagem do Norte também variam: 3,8 mil carros de combate
norte-coreanos contra 2,7 mil do Sul; 24,2 mil peças de artilharia
contra 8,3 mil; 570 aviões de combate contra 412; 26 submarinos contra
23. O Global Security também aponta supremacia norte-coreana em termos
de helicóptero de ataque, 306 contra 42.
Em termos de gastos militares anuais, o
balanço da IISS informa que os últimos dados disponíveis para a Coreia
do Norte são referentes a 2008 e apontam que o país gastava US$ 8,2
bilhões anuais, o que representaria em 22% e 24% do PIB. Já a Coreia do
Sul, com números de 2012, designaria US$ 30,8 bilhões anuais para as
Forças Armadas, o que representaria 2,7% do seu PIB.
Uma área que gera polêmica em relação a
real capacidade norte-coreana é o seu arsenal de mísseis. O país diz que
possui a capacidade de lançar mísseis capazes de conduzir armamento
nuclear - já realizou três testes nucleares - e atingir o território dos
Estados Unidos. Contudo, a maioria dos especialistas acredita que as
Forças Armadas norte-coreanas ainda não são capaz de montar um
dispositivo nuclear em um míssil balístico com possibilidade de
alcançar bases ou o território americano. Já a Coreia do Sul está
protegida pelo "guarda-chuva" dos Estados Unidos na área nuclear.
Arsenal norte-coreano é datado
Em entrevista ao Terra, a Global Security, entidade citada como fonte em diversos levantamentos sobre o poderio militar norte-coreano, aponta que o arsenal do país, apesar de vasto, é datado e que a maior parte de seu equipamento é baseada em designs soviéticos e chineses do período da Guerra Fria. O país pouco teria investido em inovação no desenvolvimento de armas convencionais.
Arsenal norte-coreano é datado
Em entrevista ao Terra, a Global Security, entidade citada como fonte em diversos levantamentos sobre o poderio militar norte-coreano, aponta que o arsenal do país, apesar de vasto, é datado e que a maior parte de seu equipamento é baseada em designs soviéticos e chineses do período da Guerra Fria. O país pouco teria investido em inovação no desenvolvimento de armas convencionais.
Em relação a vantagem numérica do
Exército da Coreia do Norte, o Global Security aponta que o país tem
recursos muito limitados para treinamento e que estes, segundo a maioria
das observações, seriam infrequentes e irregulares.
De acordo com o Global Security, a Coreia
do Norte teria um arsenal de 1.000 mísseis, da qual fariam parte entre
100 e 150 Scud-B, 300 Scud C, 350 Scud-ER e 200 No-dong-A. O organismo
ainda abre a possibilidade de haver 20 mísseis No-dong-B, que é uma
classificação temporária criada pela Global Security para identificar
variações do míssil SS-N-6 SLBM da era soviética.
A Global Security também afirma que as
estimativas sobre o número de mísseis do país vêm dos serviços de
inteligência da Coreia do Sul e de organizações afiliadas ao governo e
ao aparato militar sul-coreano.
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