terça-feira, 13 de novembro de 2012

Brasil, Argentina e Venezuela entram no Conselho de Direitos Humanos da ONU 13/11/2012


Países representarão América Latina no lugar de Cuba, México e Uruguai

A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta segunda-feira (12/11) a entrada de Argentina, Brasil e Venezuela no Conselho de Direitos Humanos da organização. Os três países substituirão Cuba, México e Uruguai.

Em uma votação direta e secreta, também foram eleitos outros 15 países: Alemanha, Coreia do Sul, Costa do Marfim, Emirados Árabes Unidos, Estônia, Etiópia, Gabão, Irlanda, Japão, Cazaquistão, Quênia, Montenegro, Paquistão, Serra Leoa e Estados Unidos.

Na votação, que terminou no plenário da Assembleia Geral pouco antes do meio-dia local (15h de Brasília) e contou com três abstenções e um voto inválido, o Brasil teve o respaldo de 184 nações, a Venezuela, de 154, e a Argentina, de 176. Para serem eleitos, precisavam de ao menos 93 votos.

O embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero, afirmou após a eleição que seu país agradece o "arrasador" apoio à revolução bolivariana, no que classificou como uma vitória "sem precedentes" do governo de Hugo Chávez frente a uma campanha orquestrada por outros países para evitar sua entrada no CDH.

Para o embaixador Valero, a escolha da Venezuela mostra que seu país está cumprindo "de maneira escrupulosa" os direitos humanos e que seu governo "não se preocupa" com as críticas de "determinadas organizações que, na realidade, são instrumentos de potências estrangeiras que financiam a subversão" em seu país.

Japão, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Cazaquistão e Paquistão representarão o bloco asiático no conselho, sucedendo Arábia Saudita, Bangladesh, China, Jordânia e Quirguistão.

Pela África, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Quênia e Serra Leoa entrarão no lugar de Camarões, Djibuti, Mauritânia, Ilhas Mauricio e Nigéria, enquanto pelo bloco do Leste Europeu, Estônia e Montenegro sucederão Hungria e Rússia.

Pelo bloco de países ocidentais, os Estados Unidos mantiveram o assento que ocupavam no conselho, e Bélgica e Noruega serão substituídos por Alemanha e Irlanda.

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