domingo, 18 de novembro de 2012

EUA nega vistos para autoridades iranianas 18/11/2012


O país persa alega que EUA negou pedido de visto de diplomatas que se dirigiam a encontro do comitê da ONU para direitos humanos

 

 

Prédio da ONU, em NY: Irã quer que Nações Unidas lembrem os norteamericanos de suas obrigações como país anfitrião da organização


Dubai – Os Estados Unidos negaram vistos para autoridades iranianas que se dirigiam a uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, informou a agência de notícias estatal do Irã neste sábado.

O Centro de Direitos Humanos, órgão ligado ao poder judiciário iraniano, disse em um comunicado que os Estados Unidos negaram vistos para membros de uma delegação iraniana que pretendia viajar para atender a uma reunião do Terceiro Comitê da ONU, o qual se concentra em questões sociais e de direitos humanos, disse a agência estatal iraniana de notícias Irna.
"O governo dos EUA, com a não emissão dos vistos para os membros da delegação, quer arruinar a possibilidade da presença dela na reunião, e evitar que os seus membros realizem sua missão de interagir e cooperar com as Nações Unidas", disse o comunicado, de acordo com a Irna.
O corpo judiciário pediu às autoridades da ONU que façam uma advertência aos Estados Unidos contra tais decisões e o lembrem de suas obrigações como país anfitrião da ONU, relatou a Irna.
A agência não disse quantos funcionários iranianos haviam aplicado para vistos ou quando queriam viajar.
A Embaixada da Suíça, que lida com serviços consulares dos EUA no Irã, não respondeu imediatamente a um pedido de comentários. O Departamento de Estado dos EUA não estava imediatamente disponível para comentários.
Como país-sede da ONU, os EUA têm uma política de emitir vistos para membros de delegações, em linha com um pacto de 1947 com a ONU, independentemente das disputas com países, quaisquer que sejam.
Entretanto, os EUA às vezes recusam a entrada de autoridades e profissionais do Irã, país o qual não possui laços diplomáticos desde 1979 e que acusa de buscar armas nucleares, o que Teerã nega.
Reuters

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