Manifestações são reação à compra de ilhas disputadas pelos dois países
A polícia chinesa usou spray de pimenta,
gás lacrimogêneo e canhões de água para conter um protesto contra o
Japão, ontem, no sul da China, enquanto os manifestantes tomavam as ruas
em várias cidades em todo o país contra o mais recente desdobramento em
uma disputa de décadas pelo controle de um arquipélago no mar que
separa os dois países. Os protestos começaram anteontem, quando os
manifestantes cercaram a embaixada japonesa em Pequim, atirando pedras,
ovos e garrafas e testando os cordões policiais, forçando o
primeiro-ministro japonês a pedir à China para garantir proteção de
cidadãos e propriedades do Japão no país.
No maior incidente de ontem, a polícia disparou cerca de 20 bombas de gás lacrimogêneo e usou canhões de água e spray de pimenta para repelir os milhares de manifestantes que ocupavam as ruas na cidade de Shenzhen, no sul do país, perto de Hong Kong. Os manifestantes saquearam lojas e atacaram carros e restaurantes japoneses em pelo menos cinco cidades chinesas. Segundo a emissora japonesa NHK, eles também invadiram uma dezena de fábricas dirigidas por japoneses no leste de Qingdao. A emissora noticiou, ainda, que os protestos haviam se espalhado para ao menos 72 cidades. Um dos manifestantes foi visto com sangue no rosto, e um policial foi ferido.
- Infelizmente, este é um problema relativo à segurança de cidadãos japoneses e de empresas afiliadas ao Japão - disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, em um programa de entrevistas na NHK. - Gostaria de pedir ao governo chinês que protegesse a segurança deles.
ÁGUAS RICAS EM GÁS
Os protestos seguiram-se à decisão do Japão, na terça-feira, de comprar de um proprietário privado japonês as disputadas ilhas, que Tóquio chama de Senkaku e Pequim de Diaoyu, e cujas águas conteriam valiosas reservas de gás. Ontem, a polícia isolou a embaixada japonesa em Pequim quando os manifestantes retomaram suas reivindicações gritando palavras de ordem e insultos.
Os protestos seguiram-se à decisão do Japão, na terça-feira, de comprar de um proprietário privado japonês as disputadas ilhas, que Tóquio chama de Senkaku e Pequim de Diaoyu, e cujas águas conteriam valiosas reservas de gás. Ontem, a polícia isolou a embaixada japonesa em Pequim quando os manifestantes retomaram suas reivindicações gritando palavras de ordem e insultos.
- Se o Japão não se retirar, deve ir para a guerra. Os chineses não têm medo - disse o estudante Jingru Shao.
No maior incidente de ontem, a polícia disparou cerca de 20 bombas de gás lacrimogêneo e usou canhões de água e spray de pimenta para repelir os milhares de manifestantes que ocupavam as ruas na cidade de Shenzhen, no sul do país, perto de Hong Kong. Os manifestantes saquearam lojas e atacaram carros e restaurantes japoneses em pelo menos cinco cidades chinesas. Segundo a emissora japonesa NHK, eles também invadiram uma dezena de fábricas dirigidas por japoneses no leste de Qingdao. A emissora noticiou, ainda, que os protestos haviam se espalhado para ao menos 72 cidades. Um dos manifestantes foi visto com sangue no rosto, e um policial foi ferido.
- Infelizmente, este é um problema relativo à segurança de cidadãos japoneses e de empresas afiliadas ao Japão - disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, em um programa de entrevistas na NHK. - Gostaria de pedir ao governo chinês que protegesse a segurança deles.
ÁGUAS RICAS EM GÁS
Os protestos seguiram-se à decisão do Japão, na terça-feira, de comprar de um proprietário privado japonês as disputadas ilhas, que Tóquio chama de Senkaku e Pequim de Diaoyu, e cujas águas conteriam valiosas reservas de gás. Ontem, a polícia isolou a embaixada japonesa em Pequim quando os manifestantes retomaram suas reivindicações gritando palavras de ordem e insultos.
Os protestos seguiram-se à decisão do Japão, na terça-feira, de comprar de um proprietário privado japonês as disputadas ilhas, que Tóquio chama de Senkaku e Pequim de Diaoyu, e cujas águas conteriam valiosas reservas de gás. Ontem, a polícia isolou a embaixada japonesa em Pequim quando os manifestantes retomaram suas reivindicações gritando palavras de ordem e insultos.
- Se o Japão não se retirar, deve ir para a guerra. Os chineses não têm medo - disse o estudante Jingru Shao.
Nenhum comentário:
Postar um comentário