terça-feira, 13 de novembro de 2012

Casas Bahia aproveitam pacificação e abrem loja na Rocinha 13/11/2012


Júlio Reis
Do UOL, no Rio de Janeiro

O aumento da renda, o crescimento da classe média e a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) têm criado oportunidades de negócios em favelas com histórico de conflitos e violência no Rio de Janeiro.

Na terça-feira da semana passada (6), uma das grandes cadeias de varejo de eletrodomésticos e móveis do país, as Casas Bahia, inaugurou uma filial na maior favela do Brasil, a Rocinha, na zona sul do Rio.

 A loja da Rocinha tem 1.427 metros², em três pisos, com 51 funcionários. Segundo a empresa, no Estado do Rio de Janeiro, os tamanhos das lojas variam de 250m² a 3.000 m². O número médio de funcionários vai de 40 a 50. As Casas Bahia não divulgam expectativa de faturamento.

A favela tem atraído outras empresas gigantes. A menos de 50 metros das Casas Bahia, existe uma loja da concorrente Ricardo Eletro, que funciona desde outubro do ano passado. A Ricardo tem 680 m², em três andares e 35 funcionários.

Como comparação, a loja da  Ricardo Eletro em Copacabana tem 800 m², dois andares e 21 funcionários. A empresa não revela faturamento, mas diz que a unidade da Rocinha é uma das 10 lojas que mais vendem, entre as 78 existentes no Rio.
Tanto as Casas Bahia quanto a Ricardo Eletro ficam no pé do morro, na Estrada da Gávea, um trecho marcado por intenso comércio de confecções, alimentos, oficinas, restaurantes, bares e biroscas.

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