Depois de um intenso massacre promovido
pelo lobby contrário à redução nas tarifas de energia, o setor privado,
finalmente, começa a se levantar a favor da aprovação da Medida
Provisória 579; anúncio de página inteira em alguns jornais, pago pela
Fiesp, presidida por Paulo Skaf, pede apoio ao plano para baratear a
energia; mas antes foi preciso um bom puxão de orelhas
247 - Em reportagem publicada ontem, o
247 levantou a seguinte questão: "Onde estão os empresários que queriam
energia barata?" (leia mais aqui).
Pois eles, que estavam sumidos e intimidados diante do lobby das
concessionárias do setor elétrico, começaram a aparecer. Em anúncio de
página inteira, publicado em alguns grandes jornais, o presidente da
Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, afirma que "sua conta
de luz pode baixar muito a partir de janeiro, mas tem gente jogando
contra". Ele diz ainda que a presidente Dilma fez a sua parte, assim
como a Fiesp e criticou o lobby dos que se movimentam para impedir a
aprovação da Medida Provisória 579 no Congresso.
Ainda que tardia, e posterior à bronca do Palácio do
Planalto, a manifestação da Fiesp é saudável. Na noite de quarta-feira, o
jornalista William Waack, que ancora o Jornal das 10, da Globo, leu
editorial condenando a intervenção do Estado na economia – naquele dia,
as ações da Eletrobrás haviam caído 20%. Miriam Leitão, também do Globo,
já havia escrito um longo artigo contra a MP 579, que renova as
concessões do setor elétrico, de forma que atende aos interesses não
apenas dos acionistas das concessionárias, mas também dos consumidores.
O que parecia incompreensível era o silêncio dos
empresários, justamente os grandes consumidores de energia. Mas agora,
aparentemente, eles acabam de ser ligados na tomada, mais precisamente
no 220. Não se sabe se de forma voluntária ou não, mas o fato é que
começam a se mexer para a grande batalha do setor elétrico.
parabens paulo scaf a sua luta beneficia o povo brasileiro, e e uma vegonha como tem jornalistas que acham que entende de economia,as companhias energeticas tem lucros anuais de trilhoes de reais e a queda na bolsa e minimo,em compenssasao nossas industrias vao alavancar.
ResponderExcluir